A agência anticorrupção da Coreia do Sul emitiu nesta terça-feira (7) um novo mandado judicial para a prisão do presidente do país, em meio a um processo de impeachment que aumenta a tensão política. A medida surge após uma tentativa anterior de detenção ter sido frustrada por interferência do serviço de segurança presidencial. As investigações focam em acusações de rebelião relacionadas a um decreto de lei marcial.
O Escritório de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Grau pretende interrogar o presidente, mas não foi revelado por quanto tempo o mandado é válido. Em geral, tais documentos têm validade inicial de sete dias, com possibilidade de prorrogação. Na semana passada, a Justiça também autorizou buscas na residência oficial, mas as ações foram interrompidas devido à presença de manifestantes e forças de segurança.
Se a prisão ocorrer, os investigadores precisarão de autorização judicial para torná-la formal. Sem esse aval, o presidente pode ser liberado após 48 horas. O cenário político segue instável, com possíveis impactos no futuro do governo e nas relações institucionais do país.