A Casa Branca condenou ações do governo venezuelano que visam intimidar a oposição, destacando a importância de garantir o direito à liberdade de expressão de líderes opositores como María Corina Machado. A declaração foi dada após relatos de que Machado foi detida em Caracas ao participar de um protesto contra a posse de Nicolás Maduro. O Conselho de Segurança Nacional também reiterou que repressões e intimidações não podem encobrir questionamentos sobre os resultados das eleições presidenciais de julho.
A oposição venezuelana, apoiada por grande parte da comunidade internacional, não reconhece os resultados oficiais das eleições, que declararam vitória de Maduro. Documentos divulgados pela oposição indicam que Edmundo González teria sido o real vencedor com ampla maioria dos votos, enquanto o chavismo nega as alegações, mas não apresenta evidências concretas para refutá-las. Em meio às disputas, líderes opositores têm enfrentado perseguições, incluindo investigações judiciais, prisões e até exílio.
A crise política na Venezuela escalou com denúncias de que agentes do governo dispararam contra Machado durante uma manifestação em Caracas. Após um período de detenção, a líder foi liberada, mas o episódio reforça o clima de tensão no país. Desde as eleições, milhares de pessoas foram presas, e organizações de direitos humanos relatam casos de mortes durante o período. A situação evidencia a fragilidade das instituições democráticas e a necessidade de respostas internacionais mais assertivas para solucionar o impasse político.