O presidente Lula optou por manter Márcio Pochmann à frente do IBGE, apesar das crescentes preocupações sobre a credibilidade da instituição e uma crise interna que envolve descontentamento tanto entre servidores quanto entre chefias. A decisão de suspender a criação da Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnológica (IBGE+) não foi suficiente para resolver os conflitos, e Pochmann continua sendo alvo de críticas, inclusive por meio de uma carta assinada por 651 pessoas, incluindo 289 chefias, que o acusam de adotar uma postura autoritária.
Embora Pochmann tenha o respaldo do PT e seja considerado um aliado próximo do presidente, a insatisfação dentro do IBGE persiste. A situação foi recentemente discutida em uma reunião entre Lula e ministros do governo, onde as tensões ficaram evidentes. A permanência de Pochmann no cargo reflete uma tentativa de manter a estabilidade política, mas a crise de credibilidade parece longe de ser resolvida.
A crise interna do IBGE levanta questões sobre a gestão da instituição e seu impacto na confiança pública. As críticas contra Pochmann, que se intensificaram nos últimos meses, mostram uma divergência de opiniões sobre sua liderança e a forma como tem conduzido as questões administrativas. A situação continua a ser monitorada de perto por autoridades do governo e membros da instituição.