O primeiro-ministro do Canadá anunciou sua renúncia após quase uma década no poder, em meio a um período de intensas pressões políticas e econômicas. A decisão ocorre no contexto de uma queda significativa de popularidade nos últimos dois anos, atribuída ao aumento do custo de vida e a políticas migratórias que geraram controvérsias tanto dentro quanto fora do governo. A renúncia da ministra das Finanças, no final de 2024, destacou divergências internas sobre estratégias econômicas, amplificando o desgaste político do líder.
Apesar de renunciar ao cargo, o premiê permanecerá em funções até que o partido liberal escolha um novo líder. Essa transição sinaliza um momento de incerteza para o governo, que enfrenta desafios para reconquistar a confiança da população e lidar com questões urgentes, como a inflação e a gestão de políticas públicas. A sucessão interna será decisiva para a capacidade do partido de retomar sua estabilidade e traçar um novo rumo político.
A saída do primeiro-ministro reflete um cenário político marcado por disputas internas e pela pressão crescente de setores que exigem mudanças no governo. Ao mesmo tempo, sua permanência temporária no cargo busca assegurar uma transição organizada e minimamente disruptiva, enquanto o partido trabalha para redefinir sua liderança e abordar os desafios que marcam o atual cenário canadense.