Em Goiás, um fazendeiro foi morto a mando da filha e do genro, motivados pela disputa por uma herança de R$ 3 milhões. O crime ocorreu em abril de 2024, quando o fazendeiro foi abordado por três suspeitos em uma estrada rural. Os executores, usando bicicletas, emboscaram a vítima enquanto ele retornava para casa. A Polícia Civil prendeu a filha e o genro da vítima em dezembro de 2024, após a denúncia do matador de aluguel, que não recebeu o pagamento acordado. Apesar disso, os dois homens contratados não foram presos por falta de provas suficientes.
A investigação revelou que o fazendeiro e o casal estavam em conflito, principalmente sobre a ocupação de um imóvel de propriedade do fazendeiro, o que pode ter motivado o homicídio. Além disso, testemunhas relataram que o casal estava envolvido em atividades ilícitas no local. A herança, que incluía propriedades, gado e dinheiro, era o principal interesse do casal, especialmente após a morte do fazendeiro. A filha da vítima tentou movimentar a conta bancária do pai e vender bens pouco tempo após o assassinato, o que levantou suspeitas na polícia.
Em depoimentos à polícia, a filha da vítima negou envolvimento direto no crime, culpando seu companheiro pelo planejamento e execução. No entanto, as investigações indicam que ambos participaram ativamente do assassinato, com o pagamento sendo feito em conjunto. O caso segue em andamento, e a defesa do casal nega as acusações, alegando inocência.