A Covid-19 tem demonstrado uma tendência de menor gravidade nas infecções recentes, com a maioria dos casos resultando em sintomas leves, como um resfriado comum ou mesmo em pessoas assintomáticas. Embora novas variantes, como a XEC, ainda causem preocupação devido à sua capacidade de evitar a proteção imunológica de infecções anteriores e vacinas, os dados de hospitalização indicam uma queda significativa em comparação com os picos da pandemia. Especialistas afirmam que, apesar das variantes ainda circularem, os casos graves estão se tornando menos frequentes, e a doença parece estar se tornando menos invasiva com o tempo.
Estudos sobre a variante XEC, surgida no outono de 2024, indicam que ela tem a capacidade de contornar a imunidade adquirida por infecções passadas e pelas vacinas mais antigas, embora sua efetividade em causar doenças graves tenha sido mais baixa do que o esperado. Embora a Covid-19 ainda seja uma ameaça, a evolução do vírus e as vacinas atuais têm contribuído para um quadro menos alarmante. No entanto, as populações mais vulneráveis, como indivíduos imunocomprometidos e idosos, continuam a ser mais suscetíveis a formas graves da doença.
Pesquisadores alertam para o risco de variantes mais graves surgirem e para o desenvolvimento de Covid longa, uma condição que pode durar anos. Além disso, a análise do vírus nos esgotos sugere que, em algum momento, a Covid-19 pode evoluir para uma infecção gastrointestinal, o que mudaria a forma de transmissão e afetaria o controle da doença. Em resposta a esses riscos, a continuidade da vacinação e o desenvolvimento de novas vacinas, como as de mucosa, permanecem cruciais para combater a doença em suas diversas formas.