A situação fiscal dos Correios, que apresentou um saldo negativo de R$ 2,2 bilhões, é resultado de uma série de desafios enfrentados pela empresa. De acordo com o presidente da estatal, a empresa estava em uma situação crítica, devido a tentativas de privatização e a gestão anterior, que deixou a empresa sucateada. O atual governo está trabalhando para reverter essa situação e tornar a empresa lucrativa ainda em 2025, com melhorias já sendo implementadas.
O impacto do déficit de R$ 2,2 bilhões, conforme apontado pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reflete um contexto de receitas e despesas registradas no ano. A gestão anterior causou uma série de problemas financeiros, incluindo precatórios e uma gestão deficiente de recursos. Além disso, a regulamentação de compliance nas compras internacionais afetou significativamente o resultado fiscal da empresa.
Durante reunião no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou a apresentação de um plano de reestruturação dos Correios. Esse plano já está em andamento, e a atual gestão busca transformar a empresa em uma instituição mais saudável e sustentável. A prioridade é garantir que os Correios possam continuar atendendo à população, especialmente nas regiões mais distantes do Brasil, onde a presença da estatal é crucial.