O resultado fiscal preliminar dos Correios apontou um saldo negativo de R$ 2,2 bilhões, refletindo a necessidade de recuperação da empresa, que, segundo seu presidente, enfrentava dificuldades graves após tentativas de privatização e a gestão de precatórios. A atual administração, que assumiu a gestão da estatal, destaca os esforços para reverter o quadro e tornar a empresa lucrativa ainda em 2025. O impacto financeiro negativo é atribuído a decisões de gestões anteriores, como problemas com compras internacionais e precatórios, que ainda afetam as finanças da instituição.
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, ressaltou que a perda de R$ 2,2 bilhões reflete apenas receitas e despesas do ano em questão. A situação herdada exigiu o uso de reservas financeiras para compensar gastos não realizados nos anos anteriores, complicando ainda mais o resultado fiscal. No entanto, a atual gestão está focada em apresentar resultados melhores, com previsão de números mais favoráveis para março, quando os dados finais serão divulgados.
Durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi discutido um plano de reestruturação da empresa, que já está em andamento. A prioridade da administração é garantir um Correios saudável e sustentável, capaz de atender à população, especialmente nas regiões mais distantes do país, onde a empresa desempenha um papel fundamental no serviço postal e na logística. A reestruturação visa corrigir os problemas financeiros e melhorar os serviços prestados à população.