Os restos mortais de Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos que viveu mais do que qualquer outro ocupante do cargo, chegaram ao Capitólio nesta terça-feira para uma cerimônia de velório na Rotunda, antes do funeral marcado para quinta-feira. O caixão, coberto pela bandeira americana, foi levado em uma procissão fúnebre pela Pennsylvania Avenue, seguido por membros da família de Carter. A homenagem incluiu uma saudação de cadetes da Academia Naval dos EUA, relembrando o serviço militar de Carter como oficial de submarinos.
Durante os três dias de velório, o público e líderes políticos, como congressistas e senadores, poderão prestar suas homenagens ao 39º presidente dos EUA. A cerimônia de quinta-feira ocorrerá na Catedral Nacional de Washington, com a participação de representantes do governo, membros da Suprema Corte e parlamentares, incluindo figuras políticas de seu estado natal, a Geórgia. As homenagens ocorrem em meio a um contexto de segurança reforçada em Washington, em preparação para a posse presidencial do republicano Donald Trump.
Jimmy Carter, que presidiu os EUA de 1977 a 1981, enfrentou desafios como uma economia instável e a crise dos reféns no Irã, sendo derrotado na reeleição por Ronald Reagan. Após seu mandato, Carter dedicou-se a causas humanitárias, conquistando respeito como ex-presidente e recebendo o Prêmio Nobel da Paz em 2002. Sua trajetória ilustra um legado de serviço e compromisso com a sociedade, consolidando sua reputação como uma figura pública de impacto global.