O Corinthians teve suas contas bancárias bloqueadas devido a uma ação judicial movida por um empresário contra o clube, que também causou o atraso no pagamento dos salários de janeiro. A disputa se originou de uma alegação de que o clube teria incluído contratos irregulares no Regime Centralizado de Execuções (RCE). O clube espera que o acesso às suas finanças seja liberado em breve, uma vez que entende estar protegido pelo regime que suspende bloqueios judiciais, após decisão liminar favorável em dezembro.
Além dessa pendência, o Corinthians enfrenta outras ações judiciais, incluindo uma movida por outro empresário para cobrar uma dívida significativa, elevando o total das pendências com agentes esportivos a cerca de R$ 170 milhões. Para lidar com essa situação, o clube apresentou um plano de pagamento com parcelamento de dívidas que totalizam R$ 379 milhões, abrangendo débitos com empresários, ex-jogadores e outros credores.
O valor total da dívida do clube ultrapassa R$ 2,3 bilhões, com destaque para a pendência de R$ 710 milhões referente à construção da Neo Química Arena, financiada pela Caixa Econômica Federal. O Corinthians planeja iniciar, ainda este mês, negociações com os credores para resolver as pendências e buscar soluções financeiras que garantam a continuidade de suas operações dentro dos parâmetros legais estabelecidos pelo RCE.