A Coreia do Norte realizou o teste de um míssil hipersônico, classificado como uma conquista estratégica pelo governo local, com o objetivo de fortalecer seu arsenal militar frente às ameaças percebidas. O lançamento, supervisionado pelo líder norte-coreano, foi relatado pela mídia estatal e indicou que o projétil percorreu 1.500 km antes de cair em águas entre a Península Coreana e o Japão. O desenvolvimento deste armamento é visto como parte de uma estratégia para combater rivais no Pacífico e garantir a segurança nacional.
O teste ocorreu enquanto o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, visitava Seul para discutir questões relacionadas à segurança regional e à ameaça nuclear norte-coreana. O lançamento foi condenado por Washington e Seul, que ressaltaram a violação de resoluções da ONU pela Coreia do Norte. Apesar disso, a mídia oficial norte-coreana evitou críticas diretas às potências envolvidas, concentrando-se em destacar os avanços militares do país.
Em paralelo, a Coreia do Norte reforçou sua retórica contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul, acusando-os de planejarem ações hostis. Ao mesmo tempo, reafirmou seu apoio à Rússia no contexto da guerra na Ucrânia. Essas ações refletem a intensificação das tensões geopolíticas na região, agravada por demonstrações militares de ambas as partes, como o recente exercício conjunto entre EUA e Coreia do Sul em resposta aos testes norte-coreanos.