O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram no último domingo, 12, sobre a possibilidade de um cessar-fogo e a libertação de reféns no contexto da guerra entre Israel e o Hamas. Este diálogo sugere um aumento no esforço para alcançar um acordo antes da posse de Donald Trump, prevista para a próxima semana. As negociações, que haviam sido mediadas no ano passado pelos EUA, Egito e Catar, foram interrompidas diversas vezes, apesar de terem mostrado sinais de progresso.
Nos últimos dias, autoridades norte-americanas demonstraram otimismo quanto à possibilidade de um desfecho positivo. Durante a conversa, a presença de David Barnea, chefe do Mossad de Israel, e Brett McGurk, principal conselheiro de Biden para o Oriente Médio, em Doha, no Catar, indicou que negociações de alto nível estão em andamento. Essa movimentação também reflete o envolvimento de figuras-chave de Israel, necessárias para a formalização de qualquer acordo.
A participação de Barnea no processo de mediação reforça a seriedade das negociações em curso. O fato de representantes israelenses de alto escalão estarem diretamente envolvidos no processo demonstra o empenho para alcançar uma solução diplomática antes da transição presidencial nos EUA.