Na noite de sábado, 11 de janeiro de 2025, o Consulado da Venezuela em Lisboa foi alvo de um ataque com artefato explosivo. A polícia portuguesa informou que, felizmente, não houve feridos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal emitiu uma nota condenando o ataque e determinando a abertura de uma investigação para apurar o ocorrido. O governo português reforçou a segurança nas proximidades do consulado e reiterou a importância de respeitar a inviolabilidade das missões diplomáticas em qualquer circunstância.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, também se pronunciou, denunciando o ato como uma ação de “fascismo” e afirmando que as agressões não afetariam os avanços da Revolução Bolivariana. Gil expressou agradecimento pela rápida intervenção das autoridades portuguesas, que evitaram maiores danos, e destacou a expectativa de que as investigações identifiquem os responsáveis pelo ataque.
Esse incidente ocorreu em um momento tenso para o governo da Venezuela, que está passando por desafios políticos internos, com Nicolás Maduro assumindo seu terceiro mandato como presidente na sexta-feira, 10 de janeiro. Em seu discurso, Maduro destacou a “paz” no país, mas também fez críticas a líderes internacionais, ampliando o contexto de fraturas diplomáticas e políticas que permeiam a atual situação venezuelana.