O Conselho Estadual de Educação de Oklahoma aprovou, em votação realizada na terça-feira (28), uma proposta que exige que os pais informem o status de imigração ou cidadania ao matricular seus filhos nas escolas públicas. A medida foi aprovada por unanimidade, mas ainda precisa passar pela aprovação do legislativo e do governador para entrar em vigor. A proposta visa coletar dados sobre o número de alunos com pais sem status legal de imigração, sem revelar informações pessoais sobre os estudantes.
Embora os defensores da educação e da imigração tenham expressado preocupações de que a medida possa gerar medo nas famílias imigrantes, o superintendente de Instrução Pública do estado, responsável pela proposta, defendeu que o objetivo é coletar dados para avaliar as necessidades educacionais locais e estaduais. A proposta faz parte de um movimento mais amplo de reformas no sistema educacional de Oklahoma, que também incluiu exigências sobre o ensino da Bíblia e a obrigatoriedade de professores passarem por um teste de naturalização dos EUA.
A proposta surgiu em um contexto mais amplo de políticas estaduais e federais voltadas para o controle da imigração. Embora a lei federal garanta o direito à educação para todas as crianças, independentemente do status de imigração, a proposta em Oklahoma levanta questões sobre a acessibilidade e segurança para alunos imigrantes. Enquanto isso, grandes distritos escolares do estado, como o de Oklahoma City, afirmaram que não têm planos de coletar informações sobre o status de imigração dos alunos, reafirmando o compromisso com as proteções federais.