O Conselho do Corinthians aprovou, na última segunda-feira, a admissibilidade do processo de impeachment do presidente, com 126 votos favoráveis e 114 contrários. No entanto, a votação para determinar a destituição de fato foi adiada devido ao avançado da hora, já que a reunião se prolongou até a noite. Ainda não foi marcada uma nova data para a reunião, e há um debate interno sobre a inclusão dos conselheiros ausentes na votação futura.
Atualmente, 62 conselheiros não participaram da aprovação do impeachment, o que gerou discussões sobre a possibilidade de sua participação na próxima reunião. Integrantes do Conselho de Ética defendem que, por se tratar de um novo encontro, todos os membros devem poder votar. Caso esses conselheiros sejam excluídos, a votação contará com 240 membros, sem a participação dos ausentes.
Se a destituição for confirmada, o estatuto do clube prevê o afastamento provisório do presidente, com a convocação de uma Assembleia Geral de associados para decidir, em última instância, sobre o impeachment. Caso o presidente seja efetivamente destituído, o cargo será assumido provisoriamente pelo primeiro vice-presidente da gestão, e uma nova eleição será convocada, salvo em caso de um período inferior a seis meses para o término do mandato.