Durante a vitória da seleção brasileira sub-20 sobre a Bolívia, por 2 a 1, no Sul-Americano disputado na Venezuela, surgiram acusações de injúria racial envolvendo o goleiro da Bolívia. O atacante Rayan, do Vasco, relatou ter sido alvo de ofensas racistas por parte do jogador boliviano, o que levou à abertura de uma investigação pela Conmebol.
A Confederação Sul-Americana de Futebol iniciou a apuração após receber notificação do Ministério do Esporte brasileiro, que exigiu uma investigação rigorosa e a aplicação de medidas disciplinares se as acusações forem confirmadas. A Conmebol informou que tomará as devidas providências para lidar com o caso, conforme as normas da entidade.
O episódio ressalta a persistência do racismo no futebol, especialmente no contexto de seleções e clubes brasileiros, que frequentemente enfrentam manifestações discriminatórias de torcedores. O Ministério do Esporte reforçou a necessidade de respostas rápidas e exemplares para combater a violência racial no esporte, destacando a importância de ações concretas para promover uma sociedade mais justa e igualitária.
