A vitória da seleção brasileira por 2 a 1 contra a Bolívia, no último domingo, pela segunda rodada do Campeonato Sul-Americano Sub-20, foi marcada por uma acusação de injúria racial contra o goleiro boliviano. Rayan, atacante da seleção brasileira e do Vasco, relatou ter sido alvo de ofensas racistas durante a partida, o que levou à abertura de uma investigação pela Conmebol. O Ministério do Esporte brasileiro foi responsável por formalizar a queixa, exigindo seriedade e punições adequadas caso a denúncia seja confirmada.
A Confederação Sul-Americana de Futebol anunciou, nesta segunda-feira, que está apurando o caso, após a notificação do Ministério. A solicitação do governo brasileiro destaca a necessidade de um tratamento rigoroso para situações de discriminação racial, especialmente no futebol, onde incidentes desse tipo ainda ocorrem. A investigação busca responsabilizar qualquer envolvido e agir de forma a preservar os valores de respeito e igualdade dentro do esporte.
O Ministério do Esporte enfatizou que é fundamental tomar medidas rápidas e firmes para combater a discriminação racial, reforçando o compromisso com a criação de uma sociedade mais justa e igualitária. A impunidade em casos de racismo no esporte contribui para a perpetuação de atitudes violentas e desrespeitosas, tanto contra atletas quanto contra os fãs e as instituições que acreditam no poder transformador do futebol. A expectativa é que este episódio seja tratado com a seriedade necessária para servir de exemplo para futuras situações.