O Congresso Nacional retoma os trabalhos em fevereiro com mudanças nas lideranças de diversos partidos, o que pode impactar a articulação política do governo. O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Liberal (PL), ambos com novos líderes nas duas Casas, devem ter um papel central nesse processo. O União Brasil, que conta com membros no governo, ainda não definiu a liderança de sua bancada na Câmara dos Deputados, o que causa incerteza para o início do ano legislativo.
A Câmara dos Deputados verá novas lideranças, com o PT escolhendo Lindbergh Farias para substituir Odair Cunha. O Partido Liberal terá Sóstenes Cavalcante no comando, e o Republicanos pode eleger um novo líder, com o deputado Hugo Motta sendo um dos favoritos. Também devem ocorrer mudanças no PSB e PSOL. Já no Senado, o PSD passará a ser liderado por Omaz Aziz, enquanto o PT será comandado por Rogério Carvalho. Algumas bancadas, como a do União Brasil e PP, devem manter seus líderes atuais.
As frentes parlamentares também devem passar por ajustes. A bancada evangélica enfrenta dificuldades para eleger um novo líder, enquanto a Frente Parlamentar da Agropecuária reconduziu seu líder até 2027. As mudanças nas lideranças refletem um momento de transição e de reorganização do poder no Congresso, com foco nas articulações políticas para o próximo período legislativo.