O Palácio do Congresso Nacional foi palco, nesta quarta-feira, 29 de janeiro, de uma projeção das cores rosa, branca e azul em celebração ao Dia Nacional da Visibilidade Trans. Esta data, comemorada há 20 anos, foi criada para promover a visibilidade de pessoas trans e travestis, além de destacar a importância de garantir a igualdade de direitos, como o acesso à saúde, educação e emprego. A ação foi organizada pela deputada federal Erika Hilton (SP), do Psol.
O Dia da Visibilidade Trans também busca combater a discriminação e o preconceito enfrentados por essa população. Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) indicam que 90% das travestis e mulheres transexuais recorrem à prostituição devido à escassez de oportunidades no mercado de trabalho. A projeção, além de ser um ato simbólico, visa chamar atenção para as dificuldades cotidianas dessa comunidade.
Em relação à violência, o Brasil permanece como um dos países com os maiores índices de assassinatos de pessoas trans no mundo. Em 2024, foram registradas 105 mortes de pessoas trans, com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Ceará. Nos últimos nove anos, 1.181 mortes foram registradas, um reflexo das persistentes dificuldades e da intolerância enfrentadas por essa população.