Desde o início da semana, Porto Velho tem enfrentado uma série de confrontos violentos entre facções criminosas e forças de segurança, resultando em mortes, prisões e danos materiais significativos. Nos últimos três dias, onze pessoas perderam a vida, sendo quatro em trocas de tiros e sete em ataques criminosos. A escalada da violência inclui mais de 20 ônibus incendiados, além de outros veículos destruídos. As forças de segurança têm sido reforçadas com a chegada de novas tropas e apoio de aeronaves vindas do estado vizinho, Acre, em uma tentativa de conter a onda de ataques.
A Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) revelou que os ataques são atribuídos a uma facção criminosa, em retaliação a ações policiais que resultaram na morte de um de seus líderes. Para enfrentar essa situação, o governo estadual decretou restrições à venda de combustíveis e determinou o retorno parcial do transporte coletivo, com 50% da frota de ônibus circulando, apesar de algumas linhas ainda estarem suspensas.
Além disso, um confronto ocorrido nesta quinta-feira (16) resultou na morte de um dos suspeitos de envolvimento com a facção, após uma troca de tiros com a polícia. As autoridades continuam a procurar outros indivíduos ligados ao grupo, enquanto as operações de segurança permanecem intensificadas na região. A população vive momentos de tensão e insegurança, com a sensação de que os confrontos podem continuar nos próximos dias.
