No domingo, 26, pelo menos três pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas no sul do Líbano, durante um confronto entre manifestantes e forças israelenses. Os protestos ocorreram em várias vilas da região fronteiriça, onde os manifestantes tentaram romper bloqueios de estradas montados pelo Exército israelense. Este bloqueio foi implementado após uma série de acordos de cessar-fogo envolvendo o Hezbollah, com Israel alegando que a permanência de suas tropas na área é necessária para garantir que a milícia não recupere sua presença militar.
As Forças de Defesa de Israel não se pronunciaram diretamente sobre os incidentes, mas reiteraram o pedido para que os libaneses não tentem violar os bloqueios. Enquanto isso, o Exército do Líbano tem enfrentado dificuldades para mobilizar suas tropas em toda a região, devido à continuidade da presença israelense. O presidente libanês e o Exército pediram aos cidadãos da área que exercessem autocontrole, afirmando que a integridade do território libanês não seria negociada.
Os confrontos também geraram reações internacionais, com líderes políticos libaneses solicitando ações urgentes da comunidade internacional para forçar a retirada das forças israelenses. O presidente do Parlamento, em alinhamento com a posição do Hezbollah, ressaltou a importância de pressionar Israel a deixar o sul do Líbano, considerando as mortes de domingo como um claro alerta para uma intervenção internacional. O ministério da Saúde libanês relatou os locais de maior número de vítimas, incluindo várias vilas e cidades ao longo da fronteira.