Na manhã de sexta-feira, 24 de janeiro, a Zona Norte do Rio de Janeiro foi palco de mais um intenso confronto entre policiais e criminosos, que durou mais de 15 horas. A operação, que envolveu cerca de 500 agentes de segurança, aconteceu nos complexos do Alemão e da Penha. O tiroteio resultou na morte de cinco pessoas e deixou nove feridas, incluindo moradores e policiais. De acordo com testemunhas, a situação foi marcada por grande violência, com disparos de fuzil e explosões de granadas, afetando diretamente a vida dos moradores das comunidades.
O cenário de guerra gerou pânico entre a população, com relatos de pessoas feridas dentro de suas casas e danos materiais significativos, como vidros quebrados e objetos destruídos. Uma das vítimas fatais, um jardineiro de 35 anos, foi baleado enquanto se dirigia ao trabalho. Outras quatro vítimas, incluindo um menor de idade, também perderam a vida no tiroteio. Entre os feridos, estava um policial militar, que foi atingido na cabeça e encontra-se em estado grave. O Hospital Getúlio Vargas, na região, recebeu a maioria dos feridos.
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro comentou sobre as mortes e os danos causados pela operação, enfatizando que o objetivo das autoridades é capturar os criminosos sem ferir inocentes. Ele destacou os desafios enfrentados pelas forças de segurança, diante do uso de armas pesadas pelos traficantes. Enquanto isso, moradores das comunidades afetadas levantaram bandeiras brancas, pedindo paz e o fim da violência em suas localidades. A operação gerou protestos e reflexões sobre a eficácia das ações de segurança pública na região.