O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que a Rússia sofreu perdas substanciais na região de Kursk, ao sul de seu território, durante cinco meses de combates com forças ucranianas. Zelensky afirmou que cerca de 38 mil soldados russos foram afetados, com 15 mil mortes irreversíveis. No entanto, ele não apresentou evidências que sustentem esses números. A região de Kursk foi alvo de uma incursão ucraniana em agosto, resultando na ocupação temporária de áreas estratégicas, que, segundo o exército russo, foram em grande parte retomadas.
Enquanto a Ucrânia anunciou uma nova ofensiva em Kursk, poucas informações foram divulgadas sobre os ataques. Relatórios ocidentais e ucranianos indicam a presença de cerca de 11 mil soldados norte-coreanos lutando ao lado da Rússia, o que Moscou não confirmou nem negou. Por outro lado, o Ministério da Defesa russo relatou avanços no leste da Ucrânia, incluindo a captura da cidade de Kurakhove, um ponto não mencionado no último discurso de Zelensky. Esses eventos destacam a complexidade do conflito, com ambas as partes reivindicando sucessos e enfrentando desafios.
A guerra, iniciada em fevereiro de 2022, evoluiu para um dos momentos mais críticos em outubro de 2024, após ações militares marcadas por o uso de tecnologia avançada, como mísseis hipersônicos. O conflito também revelou a presença de apoio militar indireto de aliados, com armas ocidentais sendo utilizadas pela Ucrânia e forças estrangeiras envolvidas ao lado da Rússia. Analistas acreditam que a Rússia busca consolidar o controle sobre Donbass e expulsar forças ucranianas de Kursk, enquanto sanções internacionais e tensões diplomáticas continuam a influenciar o cenário.