Rebeldes apoiados por um país da região dispararam um míssil contra o centro de Israel, mas o ataque não causou vítimas. Enquanto isso, bombardeios israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de ao menos 18 pessoas, incluindo mulheres e crianças. A violência ocorre no contexto de intensas negociações para um possível acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, o qual deve ser alcançado em breve, segundo algumas autoridades. O conflito, que começou com um ataque terrorista de grande escala em outubro, já causou dezenas de milhares de mortos e deslocados.
Os ataques aéreos israelenses atingiram cidades no centro e sul de Gaza, como Deir al-Balah e Khan Younis, resultando em vítimas fatais, incluindo uma mulher grávida. Em resposta, Israel afirmou que seus bombardeios têm como alvo militantes, acusando-os de se esconderem entre civis. Autoridades israelenses alegam que os ataques são necessários para combater grupos armados, enquanto o governo da Palestina responsabiliza a ofensiva israelense por um número significativo de mortes entre civis.
Além dos ataques em Gaza, um grupo armado do Iémen lançou um míssil contra o centro de Israel, provocando sirenes e levando à busca por abrigos, mas sem vítimas. O crescente número de mortos e a crise humanitária em Gaza, com milhões de deslocados e uma grave escassez de alimentos, agravam a pressão para que as partes envolvidas no conflito cheguem a um acordo de paz. A situação é intensificada pela proximidade da posse de um novo presidente nos Estados Unidos, que também está envolvido nas negociações para a resolução do impasse.