Em 2025, um conflito entre duas aldeias indígenas da etnia Kaingang no Paraná resultou em mais de 200 desabrigados e 60 casas incendiadas. As comunidades, que eram uma só até 2024, se dividiram após divergências durante a eleição para o cacique da região. A disputa interna gerou tensões que culminaram em um confronto violento, deixando sete feridos graves. A nova aldeia formada após a eleição perdeu a aceitação de parte da população, o que gerou a briga entre as duas partes.
As discussões entre as aldeias, mediadas por diversas instituições, não chegaram a um acordo. Durante as reuniões, as lideranças indígenas não cederam em suas posições, resultando na continuidade do impasse. A situação se agravou quando, após o conflito, mais de 200 indígenas ficaram desabrigados, incluindo 35 crianças, e foram acomodados temporariamente em um colégio estadual. A Fundação Nacional do Índio (Funai) e autoridades locais estão tentando encontrar uma solução para o problema, mas ainda não houve progresso.
O início da violência ocorreu em 6 de janeiro, quando membros de uma aldeia foram atacados enquanto monitoravam máquinas agrícolas em um território vizinho. A briga se intensificou rapidamente, com agressões e incêndios, deixando várias vítimas feridas e gerando um cenário de caos. O caso está sendo investigado pela polícia, e as autoridades seguem em busca de uma resolução para a situação, que envolve não apenas a disputa pela terra, mas também tensões internas complexas.