No dia 24 de janeiro, a Zona Norte do Rio de Janeiro foi palco de um intenso tiroteio que durou mais de 15 horas entre policiais e criminosos, resultando em cinco mortes e nove feridos. A operação envolveu 500 policiais que cercaram os complexos do Alemão e da Penha antes do amanhecer, sendo confrontados por disparos de arma de fogo por parte dos bandidos. Imagens aéreas mostraram os criminosos se organizando em diversos pontos para atacar os policiais. A operação, que gerou destruição e medo entre os moradores, foi marcada pela violência e pelo uso de armamento pesado, incluindo granadas e tiros de fuzil.
O confronto resultou em vítimas fatais, incluindo civis e um policial militar gravemente ferido. Entre as vítimas, estavam pessoas que estavam em suas casas no momento dos ataques, além de outros que estavam a caminho de seus trabalhos. Testemunhos de moradores revelam o pânico vivido durante o tiroteio, com relatos de granadas explodindo e vidros quebrados. A violência também afetou a rotina da comunidade, com diversos feridos sendo levados ao Hospital Getúlio Vargas. O impacto foi amplificado pela forte presença de armas de grosso calibre e a violência sem distinção entre alvos, afetando tanto policiais quanto civis.
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro se pronunciou sobre o ocorrido, destacando o desafio de realizar operações em áreas de risco, onde a possibilidade de ferir inocentes é uma preocupação constante. Embora o planejamento e a inteligência policial busquem minimizar esses danos, a realidade do confronto armado gerou vítimas entre os moradores e também entre os agentes de segurança. No final do dia, a população local fez um apelo por paz, levantando uma bandeira branca como sinal de resistência à violência.