O ex-presidente dos Estados Unidos, após ser condenado por envolvimento em um caso de suborno relacionado a uma atriz, usou as redes sociais para se defender, afirmando que a sentença fazia parte de uma “caça às bruxas” orquestrada por opositores políticos. Em sua publicação, ele negou as acusações de maneira enfática, alegando que eram falsas e ilegais, e reforçou sua intenção de recorrer da decisão judicial. Trump também criticou o juiz responsável pelo caso, destacando um possível conflito de interesse.
A condenação está relacionada a um pagamento de 130 mil dólares, realizado por seu ex-advogado, com o objetivo de silenciar a atriz sobre um encontro alegado com o ex-presidente antes das eleições de 2016. O caso envolveu acusações de falsificação de registros comerciais para encobrir o pagamento, com promotores argumentando que a ação teve o intuito de interferir no processo eleitoral. O júri de Manhattan considerou o ex-presidente culpado em 2024, mas o juiz decidiu não impor prisão ou multa, optando por uma dispensa incondicional.
Apesar de não enfrentar pena de prisão, a sentença resultou em uma condenação formal, que ficará registrada permanentemente. O ex-presidente continua a se declarar inocente e a sustentar que a condenação foi motivada por razões políticas, defendendo-se ao afirmar que o processo foi uma tentativa de deslegitimar sua figura. O julgamento gerou discussões intensas nos Estados Unidos sobre a imparcialidade do sistema judicial e os desdobramentos políticos do caso.