O texto explora como a prática de hobbies pode ser uma maneira eficaz de combater o hábito de “doomscrolling”, que consiste em passar longas horas nas redes sociais consumindo conteúdo negativo. A psicóloga Emma Palmer-Cooper, da Universidade de Southampton, explica que, ao adotar atividades que envolvem atenção plena, como tricô, costura ou colorir, as pessoas podem melhorar o seu bem-estar mental, reduzindo o estresse e a ansiedade. Hobbies criativos proporcionam uma sensação de realização e são ferramentas valiosas para a regulação emocional, além de promoverem a sensação de controle, ao contrário da experiência passiva e negativa das redes sociais.
A autora destaca que o “doomscrolling” pode impactar negativamente o bem-estar psicológico, diminuindo a satisfação com a vida e o engajamento no trabalho. Por outro lado, atividades que requerem concentração e envolvem movimentos repetitivos ajudam a afastar a mente das tensões diárias, oferecendo benefícios significativos à saúde mental. Além disso, dedicar-se a um hobby permite que a pessoa se desconecte das redes sociais, quebrando o ciclo de consumo de conteúdo tóxico e oferecendo uma pausa para o cérebro.
A psicóloga sugere que começar com pequenos projetos e definir limites para o uso do celular são estratégias eficazes para adotar novos hábitos. Ao estar presente no momento e se envolver em um hobby de forma consciente, a pessoa consegue não só se distrair das distrações digitais, mas também criar uma sensação de pertencimento ao se conectar com outras pessoas que compartilham os mesmos interesses. Assim, trocar o tempo gasto com o celular por atividades criativas pode ser um passo importante em direção ao equilíbrio mental e à saúde emocional.