A acne é uma condição comum em várias fases da vida, mas as marcas que ela deixa podem ser difíceis de tratar. As cicatrizes se formam quando a inflamação atinge as camadas mais profundas da pele, alterando a textura e tonalidade da área afetada. Essas marcas podem ser divididas em cicatrizes atróficas, hipertróficas e manchas, sendo cada tipo tratado de maneira diferente. As cicatrizes atróficas, por exemplo, são depressões na pele, enquanto as hipertróficas são elevações causadas pela formação excessiva de tecido cicatricial. Já as manchas de hiperpigmentação são áreas escuras que surgem após a acne, e embora não sejam cicatrizes, também requerem atenção.
O tratamento das marcas de acne envolve tanto cuidados diários quanto procedimentos dermatológicos. A hidratação da pele é fundamental para auxiliar na regeneração celular, assim como o uso diário de protetor solar para evitar o agravamento das manchas. Produtos com ácido salicílico ou retinol podem ser usados para evitar novos surtos de acne e estimular a produção de colágeno. No entanto, a aplicação de ácidos como o glicólico ou o láctico deve ser feita com cautela para não irritar a pele. É importante sempre consultar um dermatologista antes de adotar novos tratamentos.
Para cicatrizes mais persistentes, tratamentos dermatológicos como peelings químicos, microagulhamento, laser fracionado e preenchimentos dérmicos são opções eficazes. Essas técnicas podem melhorar a textura e a tonalidade da pele, estimulando a regeneração celular e a produção de colágeno. A terapia com luz intensa pulsada também pode ser útil para tratar manchas de hiperpigmentação. No entanto, é essencial seguir a orientação profissional, uma vez que cada caso pode exigir um tratamento específico para melhores resultados.