Investir em dólar tem se tornado uma estratégia comum para quem busca diversificar o portfólio e reduzir a volatilidade associada à economia local, especialmente em países emergentes como o Brasil. A principal vantagem de investir em ativos denominados em dólar é a proteção contra os altos e baixos da economia doméstica, como crises políticas ou recessões. O investimento em moedas fortes, como o dólar, também possibilita acesso a um mercado mais amplo, com milhares de empresas listadas, e a uma variedade de oportunidades que podem não estar disponíveis no mercado brasileiro. Contudo, a volatilidade cambial é um fator a ser considerado, exigindo um perfil de investidor mais arrojado e de longo prazo.
Embora o dólar seja visto como um porto seguro em momentos de instabilidade, investir diretamente na moeda física não é uma estratégia recomendada, devido aos custos adicionais e à diferença de preços entre o dólar comercial e o dólar turismo. A melhor opção é buscar ativos financeiros que acompanhem a moeda, como ações, fundos cambiais ou Exchange Traded Funds (ETFs), que oferecem uma forma indireta de investir em mercados internacionais sem precisar transferir recursos para o exterior. A diversificação também pode ser feita por meio de Brazilian Depositary Receipts (BDRs), que permitem investir em ações de empresas estrangeiras diretamente na bolsa brasileira.
No entanto, investir em dólar exige atenção a vários fatores, como o risco de oscilação cambial, a necessidade de um bom entendimento sobre os mercados internacionais e a escolha adequada dos ativos. Além disso, o investidor deve considerar alternativas como o euro ou o bitcoin, dependendo de seu perfil de risco e dos objetivos de longo prazo. A combinação de uma diversificação cuidadosa, aliada a uma análise rigorosa do mercado, pode ser a chave para otimizar o retorno e proteger o patrimônio de mudanças inesperadas na economia global.