A classificação dos cargos em níveis júnior, pleno e sênior é comum no mercado de trabalho, mas ainda gera confusão entre profissionais. Embora a experiência seja um fator importante, a capacidade do candidato em lidar com responsabilidades e demandas específicas é o principal critério para definir seu nível. Profissionais júnior estão em fase de aprendizado, sendo mais dependentes de supervisão, enquanto os plenos têm maior autonomia e domínio técnico. Já os sêniores são referências em sua área, com uma visão estratégica ampla e capacidade de liderar projetos de alta complexidade.
A análise das responsabilidades anteriores é fundamental para identificar o nível em que um candidato se encontra. Por exemplo, se o profissional já teve autonomia para resolver problemas de média complexidade, pode se candidatar a uma vaga de nível pleno, enquanto quem liderou projetos estratégicos pode se posicionar como sênior. Em transição de carreira, o nível recomendado é geralmente o júnior, a menos que o candidato possua habilidades transferíveis, como liderança e gestão de projetos, que permitam uma candidatura a vagas plenas.
Candidatar-se ao nível correto de uma vaga é essencial para aumentar as chances de sucesso e demonstrar autoconhecimento. A falta de alinhamento com as expectativas de uma vaga pode resultar em um processo seletivo frustrante tanto para o candidato quanto para a empresa. Além disso, para aqueles que buscam evoluir na carreira, é importante observar profissionais de níveis mais altos, entender suas práticas e buscar um diálogo com os gestores para desenvolver as competências necessárias para crescer dentro da organização.