A ressaca, consequência comum do consumo excessivo de álcool, é caracterizada por sintomas como dor de cabeça, náuseas, cansaço e sede excessiva. Ela ocorre devido à intoxicação pelo álcool e à desidratação que ele causa, além do efeito tóxico do acetaldeído, subproduto da metabolização do etanol. Para amenizar os sintomas, especialistas recomendam manter uma boa hidratação com líquidos não alcoólicos, como água, sucos e água de coco. Além disso, uma alimentação leve, com frutas, legumes e verduras, ajuda na recuperação, enquanto o consumo de frituras e alimentos ultraprocessados deve ser evitado.
Embora não exista uma solução mágica para prevenir ou curar a ressaca, cuidados com a alimentação e a ingestão de líquidos podem aliviar os efeitos. O álcool é metabolizado no fígado por enzimas que transformam o etanol em substâncias tóxicas, sendo a quantidade ingerida o principal fator determinante da intensidade da ressaca. Outros fatores como o sexo, a idade e a genética também influenciam a metabolização do álcool, o que explica as diferenças na intensidade dos sintomas entre as pessoas. Mulheres, jovens e indivíduos com predisposição genética podem sofrer mais com os efeitos da ressaca.
O consumo excessivo de álcool também pode levar a problemas graves de saúde, como arritmias e danos ao fígado, e aumentar o risco de coma alcoólico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que não existe um nível seguro de consumo de álcool para a saúde. Para minimizar os impactos do álcool, é importante evitar beber com o estômago vazio e manter uma hidratação constante. Medicamentos para aliviar os sintomas podem ser usados com cautela, pois podem apresentar efeitos colaterais, e é importante evitar a automedicação.