O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) iniciou um novo ciclo com a eleição de José Antônio Freire para a presidência, em janeiro de 2025. Freire, de 60 anos, é um ex-atleta de futebol de cegos e tem longa trajetória no paradesporto. Ele assume após a gestão de Mizael Conrado, que foi responsável pelo planejamento estratégico da entidade, essencial para os bons resultados nas últimas edições dos Jogos Paralímpicos. O novo presidente projeta a continuidade do trabalho realizado, destacando a importância de expandir o sucesso de modalidades como atletismo e natação para outras áreas do esporte paralímpico.
A Paralimpíada de Paris 2024, que conquistou um recorde histórico de 89 medalhas para o Brasil, foi um marco de sucesso. Freire destacou que é fundamental fortalecer a colaboração entre as confederações para replicar o desempenho positivo em outras modalidades, garantindo que o Brasil continue entre os principais países no ranking global. Além disso, o novo presidente reforçou o compromisso de investir nas bases do esporte, com programas que envolvem escolas e centros de treinamento espalhados pelo país, beneficiando milhares de crianças e jovens com deficiência.
A nova gestão também mantém Yohansson Nascimento na vice-presidência do CPB, que agora se dedica ao impacto coletivo das decisões dentro da organização. Nascimento, medalhista paralímpico, tem como foco a ampliação da presença do esporte paralímpico em todas as regiões do Brasil, com uma estratégia que visa descobrir novos talentos e proporcionar melhores condições para os atletas. O planejamento estratégico para os próximos ciclos olímpicos (2028 e 2032) já está em desenvolvimento, com a previsão de ser finalizado até o meio de 2025.