Na terça-feira (7), o CEO da Meta criticou a Comissão Europeia, acusando o bloco de institucionalizar a censura. A Comissão Europeia, por meio de um porta-voz, refutou as alegações, destacando que as regras locais permitem a publicação de conteúdos dentro dos limites da legislação vigente, sem interferência indevida. A declaração de Zuckerberg se deu em um contexto de crescente tensão sobre as políticas de conteúdo e regulamentação de redes sociais.
Além disso, a Comissão Europeia comentou sobre a recente decisão da Meta de suspender o sistema de verificação de fatos no Facebook e Instagram nos Estados Unidos. O porta-voz indicou que, caso a empresa decida adotar a mesma postura no continente europeu, será necessário realizar uma avaliação de risco e submetê-la às autoridades regulatórias da região. Essa medida foi vista com preocupação por especialistas, que apontam que a ausência de checagem de fatos pode aumentar a desinformação e tornar os usuários mais suscetíveis a conteúdos falsos.
Por fim, autoridades brasileiras também se manifestaram sobre o tema, com o ministro Alexandre de Moraes destacando que, apesar das declarações de figuras da Meta, as redes sociais devem respeitar as leis locais. A manifestação reflete um posicionamento firme do Brasil em relação à regulamentação de plataformas digitais e à luta contra a disseminação de desinformação.