A Comissão Europeia garantiu que a suspensão do fornecimento de gás da Rússia terá um impacto limitado sobre o setor energético da União Europeia. A porta-voz Anna-Kaisa Ikonen destacou que a UE já se preparou para essa possibilidade, e que as medidas para mitigar os efeitos dessa interrupção estão em vigor. A ministra de Energia da Áustria, Leonore Gewessler, complementou a declaração, assegurando que a União Europeia possui uma infraestrutura bem equipada para enfrentar esse desafio, com empresas buscando alternativas de fornecimento fora da Rússia.
Apesar disso, a situação gerou preocupações em alguns países, como a Eslováquia, onde o primeiro-ministro Robert Fico alertou para as possíveis consequências econômicas da interrupção do gás que atravessa a Ucrânia. Fico destacou que essa interrupção pode afetar não apenas a Eslováquia, mas também outros membros da União Europeia, resultando em perdas financeiras significativas. Ele levantou questões sobre a resiliência econômica do país diante da crise energética em curso.
Por outro lado, a estratégia de diversificação de fornecedores de gás tem sido uma das respostas da União Europeia para reduzir a dependência da Rússia, com um foco crescente em fontes alternativas e a ampliação das interconexões energéticas. Essa abordagem tem o objetivo de garantir maior estabilidade no fornecimento de energia e minimizar os impactos negativos de uma possível escassez de gás, ao mesmo tempo em que busca equilibrar as necessidades de todos os países membros da UE.