A Colômbia decidiu não aceitar dois voos militares provenientes dos Estados Unidos que transportavam deportados, com base em relatos de brasileiros que chegaram ao país algemados e acusaram agentes de imigração americanos de agirem de forma agressiva. O presidente colombiano, Gustavo Petro, afirmou que não permitirá voos de deportação para seu território, destacando a necessidade de tratar os migrantes com respeito e dignidade. O governo brasileiro, por sua vez, pediu esclarecimentos ao governo dos Estados Unidos sobre o tratamento dos deportados, que incluía agressões, ameaças e condições inadequadas durante o transporte.
Diante das denúncias, o governo brasileiro, sob a liderança do presidente Lula, adotou medidas imediatas para assegurar a dignidade dos deportados. A retirada das algemas foi determinada, e a Força Aérea Brasileira (FAB) enviou um avião para transportar os migrantes até Belo Horizonte. A ação visa garantir que os brasileiros sejam tratados de maneira mais humana ao retornarem ao país.
Essa situação levanta questões sobre os procedimentos de deportação adotados pelos Estados Unidos e o papel dos países envolvidos no tratamento de migrantes. A recusa da Colômbia e a intervenção do Brasil refletem uma crescente preocupação com os direitos e o bem-estar das pessoas que enfrentam processos de deportação, especialmente em casos que envolvem condições de transporte degradantes e desrespeitosas.