Nos últimos dias, os presidentes dos Estados Unidos e da Colômbia trocaram ataques públicos nas redes sociais, com ameaças de guerra comercial e sanções econômicas. A disputa surgiu após divergências sobre a deportação de imigrantes ilegais colombianos dos Estados Unidos. O governo americano queria utilizar aviões militares para repatriar os imigrantes, enquanto o presidente colombiano, Gustavo Petro, se opôs ao uso dessas aeronaves, alegando que os deportados não deveriam ser tratados como criminosos.
Após intensas discussões, os dois países chegaram a um acordo. O governo da Colômbia autorizou a deportação dos cidadãos colombianos irregulares, mas com a condição de que fossem transportados em aviões civis, não militares. A medida foi tomada depois de uma troca de mensagens diplomáticas, e o chanceler colombiano viajou para Washington para formalizar o acordo. Mesmo com o impasse resolvido, os dois países enfrentaram tensões econômicas, com a ameaça de tarifas sobre produtos importados de cada nação.
Como resultado do acordo, a Colômbia decidiu enviar duas aeronaves da Força Aérea Colombiana para realizar a deportação, encerrando a disputa diplomática e econômica. A situação também gerou um debate sobre o uso de aviões militares em operações de deportação, destacando o simbolismo envolvido no transporte dos imigrantes e as implicações políticas dessa abordagem.