O governo colombiano inicialmente recusou a recepção de voos com imigrantes deportados dos Estados Unidos, levando à imposição de sanções por parte do presidente americano, incluindo tarifas emergenciais sobre produtos colombianos e restrições a vistos de autoridades e aliados do governo colombiano. A medida foi anunciada após o presidente colombiano vetar a entrada de dois aviões militares americanos com deportados, uma decisão que gerou tensões diplomáticas entre os dois países. Em resposta, os Estados Unidos suspenderam as sanções e tarifas após a Colômbia aceitar a proposta de deportação de seus cidadãos, o que foi confirmado pela Casa Branca.
O acordo firmado entre os dois países estabelece que a Colômbia receberá os imigrantes colombianos deportados dos Estados Unidos, embora o governo americano tenha condicionado a suspensão das sanções ao cumprimento do acordo. Contudo, as sanções relacionadas a vistos permanecerão em vigor até que o primeiro voo de deportados chegue à Colômbia. A Colômbia, por sua vez, se comprometeu a tratar os deportados com respeito, preferindo o uso de aviões civis para a deportação, em vez de aeronaves militares, para garantir um tratamento digno aos imigrantes.
Além da suspensão de tarifas, as sanções impostas por Trump incluíam bloqueios de viagens e inspeções mais rigorosas para cidadãos colombianos nos Estados Unidos. A crise gerada pela recusa colombiana em receber voos de deportação é o segundo episódio recente envolvendo um país latino-americano, após o México também ter rejeitado a entrada de aeronaves militares americanas com migrantes. O governo colombiano anunciou que continuará com as negociações para formalizar o processo de recepção dos deportados, buscando superar o impasse com os Estados Unidos.