Um acidente fatal envolvendo um avião Bombardier CRJ700, operado pela American Eagle, e um helicóptero militar Black Hawk ocorreu sobre o Rio Potomac, próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington. O desastre resultou na morte de 67 pessoas, incluindo passageiros e tripulantes do voo comercial e militares do helicóptero. Entre as vítimas estavam membros da comunidade de patinação artística dos EUA e, segundo informações, patinadores russos também estavam a bordo. As circunstâncias do acidente levantam questões sobre a segurança no espaço aéreo da capital dos Estados Unidos, tradicionalmente considerado um dos mais controlados do mundo.
A investigação inicial revelou que as duas aeronaves estavam em comunicação com os controladores de tráfego aéreo do aeroporto, mas um erro de comunicação ou falha de coordenação pode ter contribuído para a tragédia. O piloto do helicóptero foi instruído a passar por trás do avião, mas não respondeu à última chamada do controlador, que não conseguiu evitar a colisão. Após o impacto, os destroços das aeronaves caíram nas águas geladas do Potomac. Investigadores agora buscam as caixas-pretas para entender as causas do acidente.
A Administração Federal de Aviação (FAA) revelou em um relatório preliminar que o controle de tráfego aéreo no momento do acidente estava abaixo dos padrões ideais, com um único controlador responsável tanto pelos helicópteros quanto pelos aviões em aproximação, uma tarefa que normalmente requer a presença de dois profissionais. A falta de pessoal nas torres de controle, uma questão recorrente nos EUA, pode ter contribuído para a falha. O novo secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que o acidente era evitável, embora as condições parecessem normais no momento da colisão.