O Real Madrid confirmou que irá recorrer da suspensão de dois jogos aplicada ao atacante brasileiro após sua expulsão na partida contra o Valencia pelo Campeonato Espanhol. A punição foi imposta com base em decisão da arbitragem, que considerou a reação do jogador como violência esportiva, mas o clube argumenta que a análise do VAR desconsiderou provocações prévias do goleiro adversário. A direção madrilenha também destaca a ocorrência de insultos racistas durante o incidente, que não foram mencionados na súmula ou geraram qualquer ação dos oficiais da partida.
Além da defesa formal, o clube ressaltou o histórico de provocações sofridas pelo jogador, incluindo manifestações racistas da torcida adversária em episódios anteriores. A situação gerou grande repercussão, sobretudo pela ausência de medidas adequadas para combater esses atos no futebol espanhol. O Real Madrid também mencionou o arrependimento expressado pelo atleta após o jogo, reforçando a posição de que a punição deveria ser revista.
Enquanto o recurso não é julgado, o jogador desfalcará o time em duas partidas do campeonato nacional, mas está liberado para atuar na semifinal da Supercopa da Espanha. A situação levanta debates mais amplos sobre o racismo no esporte e as responsabilidades das instituições em lidar com casos de discriminação e comportamento antiético no campo de jogo.