Cinco pessoas se tornaram réus pelo assassinato de um fazendeiro em Campinorte, Goiás, ocorrido em abril do ano anterior. A vítima foi morta a mando de sua filha e genro, supostamente motivados pela disputa de uma herança de R$ 3 milhões, que incluía propriedades, gado e dinheiro. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado (MP-GO), e os réus enfrentam acusações de homicídio duplamente qualificado, por emboscada e promessa de pagamento. Além do casal, dois comparsas e o executor do crime também foram formalmente acusados.
A investigação revelou que a relação entre o fazendeiro e o casal envolvido no crime já estava marcada por conflitos, incluindo desentendimentos sobre a ocupação de um imóvel. A polícia identificou que, após a morte da vítima, a filha tentou movimentar a conta bancária do pai e vender bens, o que levantou suspeitas sobre o envolvimento no crime. Além disso, o executor do assassinato denunciou o casal à polícia, alegando que não havia recebido o pagamento combinado para a execução do crime.
O caso começou a se desenrolar em dezembro de 2024, quando o executor, preso em Novo Gama, no Entorno do DF, revelou detalhes cruciais para as investigações. A filha, por sua vez, negou qualquer participação no assassinato, acusando o companheiro de ser o único responsável. Entretanto, a polícia acredita que o crime foi orquestrado de forma conjunta, com os dois envolvidos no pagamento e planejamento. O processo segue em andamento, e os réus aguardam julgamento.