As intensas chuvas que atingiram São Paulo na última sexta-feira, 24 de janeiro, provocaram alagamentos, danos materiais e a morte de um idoso de 73 anos. Durante os temporais, um carro arrastado pelas águas danificou o portão da residência da vítima, permitindo a entrada da enxurrada no imóvel. Este evento trágico foi registrado como morte suspeita, e o caso segue em investigação pela polícia. O volume das chuvas foi histórico, com 125 mm de precipitação em apenas duas horas, representando 43,4% do esperado para todo o mês de janeiro.
Além dos prejuízos materiais, como o desabamento de estruturas e alagamentos em várias regiões da cidade, os impactos foram sentidos no transporte público e na rede elétrica. Estações de metrô ficaram submersas, trens tiveram circulação interrompida, e mais de 140 mil imóveis ficaram sem energia, afetando milhares de paulistanos. A situação crítica também causou um grande congestionamento, com 462 km de tráfego lento nas ruas da cidade no final da tarde de sexta-feira.
A Defesa Civil emitiu um alerta severo, pela primeira vez, para a população paulista, avisando sobre os riscos das chuvas intensas. No entanto, houve críticas nas redes sociais pela emissão do aviso já durante o evento climático. O alerta foi enviado após a constatação de que a intensidade da chuva atingiu níveis extremos em um curto espaço de tempo. Embora o órgão tenha justificado a emissão tardia, os danos e dificuldades causados pela tempestade geraram grande preocupação entre os moradores da capital.