Na última sexta-feira (24/1), São Paulo registrou um volume de chuvas de 125mm, o que corresponde a quase metade da média mensal para janeiro, que é de 288mm. Este foi o terceiro maior volume de precipitação registrado na cidade nos últimos 64 anos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia. A Defesa Civil informou que, até o momento, o volume de chuvas para o mês era de 193,2mm, e a chuva de sexta-feira representou 43,4% do total esperado para todo o mês.
O prefeito da cidade anunciou que equipes da Prefeitura estavam trabalhando para minimizar os impactos dos alagamentos, com 345 veículos e 2.400 funcionários mobilizados. Apesar dos esforços, a cidade enfrentou grandes dificuldades, como ruas e avenidas alagadas, carros arrastados pelas enxurradas e a inundação de estações de metrô. Um desabamento no shopping Center Norte foi registrado, mas não houve vítimas. Além disso, a chuva afetou a mobilidade urbana, com grandes congestionamentos e interrupções no funcionamento de trens e metrôs.
A Companhia do Metropolitano de São Paulo informou que a Linha 1-Azul ficou parcialmente interrompida, com a velocidade reduzida e tempo de parada maior em diversos trechos. Aproximadamente 140 mil imóveis ficaram sem energia elétrica, mas o número caiu para cerca de 80 mil até o final da noite. A Defesa Civil emitiu um alerta severo para as áreas de risco, após uma rápida elevação da intensidade da chuva, e o órgão explicou que o alerta foi disparado somente quando se teve certeza do potencial destrutivo da precipitação.