Na sexta-feira (24), uma forte chuva atingiu São Paulo, causando grandes alagamentos, especialmente na Zona Norte da cidade. A chuva, considerada histórica, resultou em transtornos no transporte público, com interrupções no metrô e na CPTM, e em diversas vias alagadas, incluindo a Avenida Cruzeiro do Sul. A estação Jardim São Paulo da Linha 1-Azul do Metrô ficou temporariamente fechada, e os passageiros precisaram enfrentar situações de risco devido à correnteza que invadiu as instalações. Mais de 2.400 imóveis na Grande São Paulo ficaram sem energia, e equipes de emergência, incluindo bombeiros, foram mobilizadas para ajudar na recuperação da cidade.
O prefeito da capital paulista, em entrevista à imprensa, destacou que o volume de chuva registrado superou as previsões, com a cidade recebendo a metade da quantidade de chuva prevista para o mês inteiro em apenas algumas horas. Ele ressaltou que o fenômeno é um reflexo das mudanças climáticas e mencionou que, apesar dos danos, a infraestrutura de drenagem tem ajudado a minimizar os impactos. Além disso, foram realizadas ações imediatas de bombeamento e drenagem para restaurar a normalidade, enquanto medidas de contenção e melhorias em áreas críticas seguem sendo implementadas.
O prefeito também informou que a cidade possui um “Plano Diretor de Drenagem”, que agora orienta intervenções para reduzir os alagamentos em pontos críticos, como na Avenida Pompeia, que mais uma vez foi afetada pela chuva. Com obras de drenagem em andamento, a administração local espera enfrentar melhor as chuvas intensas, um fenômeno cada vez mais comum nas grandes cidades do mundo. A resposta rápida da cidade foi destacada, mas o prefeito reiterou que mais medidas precisam ser tomadas para mitigar os impactos das chuvas fortes no futuro.