A forte chuva que atingiu São Paulo na sexta-feira, 24, causou mortes e danos em diversas regiões da capital paulista. A tempestade, a terceira mais intensa registrada na cidade em 64 anos, provocou alagamentos, desabamentos e quedas de energia. Em um dos casos mais trágicos, o artista Rodolpho Tamanini Netto, de 73 anos, foi encontrado morto após sua residência ser invadida por uma enxurrada. A correnteza também causou danos em áreas como a Vila Madalena e Pinheiros, onde carros foram arrastados e várias casas ficaram submersas.
A tempestade, que trouxe ventos fortes e granizo, teve um volume de precipitação de 82 mm em apenas uma hora. A situação gerou relatos de moradores que perderam tudo, como móveis e eletrodomésticos, além de uma ocorrência de resgate envolvendo uma vizinha que não sabia nadar. A força da água causou destruição em pontos turísticos e bairros residenciais, gerando um cenário de grande sofrimento para os afetados, como exemplificado por um morador que encontrou peixes mortos em sua casa após a inundação.
As previsões meteorológicas indicam mais temporais nos próximos dias, com a sensação de abafamento persistindo até a redução do calor intenso que afetou a cidade recentemente. A Defesa Civil segue registrando danos causados pela chuva e está realizando ações para mitigar os impactos da situação, enquanto a prefeitura de São Paulo ainda não forneceu detalhes sobre os atendimentos solicitados pela população. A tragédia destaca a vulnerabilidade de áreas urbanas diante de chuvas fortes e os desafios para a infraestrutura e segurança pública da cidade.