O presidente chinês, Xi Jinping, enviou um emissário especial à posse de Nicolás Maduro, que marcou o início de seu terceiro mandato consecutivo como presidente da Venezuela. A cerimônia, realizada na sexta-feira (10), foi amplamente criticada por adversários internos e pela comunidade internacional, que consideram o processo eleitoral ilegítimo. Embora a presença de líderes regionais tenha sido limitada, como os presidentes de Cuba e Nicarágua, a China demonstrou apoio significativo ao governo venezuelano. A Rússia também manifestou respaldo por meio de uma mensagem de Vladimir Putin, enquanto países como os Estados Unidos e o Reino Unido mantêm sanções e uma postura crítica em relação ao regime.
O enviado chinês, Wang Dongming, se reuniu com Maduro no Palácio de Miraflores após a cerimônia de posse e transmitiu saudações de Xi Jinping, reafirmando a disposição de Pequim em fortalecer a parceria estratégica entre os dois países. Durante o encontro, Wang expressou o desejo da China de expandir a colaboração bilateral, especialmente em um momento em que a Venezuela enfrenta uma profunda crise política e econômica. Maduro, por sua vez, manifestou agradecimentos ao apoio chinês e afirmou sua intenção de intensificar os laços com o país asiático.
Enquanto isso, a oposição venezuelana, liderada por Edmundo González Urrutia, contesta os resultados das eleições de julho, alegando que houve fraude e que Maduro teria usurpado o poder por meio de um golpe de Estado. A situação política tensa na Venezuela se reflete em um crescente isolamento internacional do governo de Maduro, que enfrenta críticas sobre a repressão a opositores e a crise econômica no país.