O governo chinês anunciou a inclusão de novos eletrodomésticos em seu esquema de troca de bens de consumo, com o objetivo de estimular a demanda interna e apoiar a economia em 2025. Produtos como fornos de micro-ondas, purificadores de água, máquinas de lavar louça e panelas de arroz serão adicionados ao programa, que também oferecerá subsídios de 15% para celulares, tablets, smartwatches e pulseiras de até 6.000 iuanes. Essa medida faz parte de um esforço mais amplo para reaquecer a economia, afetada pela crise no setor imobiliário e pela redução no poder de compra das famílias.
O governo chinês já alocou 81 bilhões de iuanes (aproximadamente 11 bilhões de dólares) para este programa de troca de bens de consumo, com a expectativa de que esse valor seja ampliado para 300 bilhões de iuanes ao longo de 2025. O plano visa reverter a queda nas vendas e aumentar o consumo doméstico, que tem sido um dos principais desafios para a economia chinesa nos últimos anos. Analistas ressaltam a importância de medidas que incentivem as famílias a retomarem seus gastos e contribuam para o crescimento sustentável.
No ano anterior, o governo chinês destinou cerca de 150 bilhões de iuanes para a substituição de produtos antigos, como eletrodomésticos, carros e bicicletas, o que resultou em vendas significativas, incluindo 920 bilhões de iuanes em automóveis e 240 bilhões em eletrodomésticos. As autoridades destacam os efeitos positivos da campanha, que tem gerado um aumento nas vendas e uma recuperação gradual no consumo, sinalizando que novas iniciativas poderão ser implementadas para fortalecer ainda mais a economia nacional.