A população da China sofreu uma redução pelo terceiro ano consecutivo, de 2023 para 2024, conforme dados divulgados pelo governo do país. No final de 2024, a população totalizou 1,408 bilhão de pessoas, representando uma diminuição de 1,39 milhão em comparação com o ano anterior. Este declínio populacional evidencia um problema crescente para a nação, que, além de lidar com um envelhecimento acelerado de sua população, agora enfrenta a escassez de indivíduos em idade ativa.
Este fenômeno reflete uma tendência global, especialmente em países da Ásia Oriental, como Japão, Coreia do Sul e Hong Kong, onde as taxas de natalidade têm registrado uma queda acentuada nos últimos anos. O cenário chinês, no entanto, se destaca por sua magnitude, dado o tamanho da população do país e os desafios econômicos e sociais que ele impõe.
As implicações dessa queda populacional são significativas para a China, que precisa enfrentar a difícil tarefa de adaptar sua estrutura social e econômica a essas novas realidades. O país agora se vê diante da urgência de políticas públicas que tratem do envelhecimento populacional, ao mesmo tempo em que buscam reverter ou amenizar os efeitos dessa escassez de pessoas em idade produtiva.