A China estaria considerando vender as operações do TikTok nos Estados Unidos para Elon Musk, caso a empresa não consiga reverter a proibição imposta pelas autoridades americanas, segundo informações da Bloomberg. A proposta envolveria a possível integração do TikTok com a rede social X, antes conhecida como Twitter, de propriedade de Musk. No entanto, a plataforma negou as informações, afirmando que se tratava de uma “ficção” e se recusando a comentar sobre especulações. O governo chinês ainda não tomou uma decisão definitiva sobre a venda e prefere manter o controle da ByteDance, empresa mãe do TikTok, sobre suas operações no país.
A tensão envolvendo o TikTok nos EUA aumentou após alegações de que a plataforma poderia ser utilizada pelo governo chinês para espionagem e coleta de dados de usuários. Em resposta, tanto a ByteDance quanto o TikTok negam que o governo chinês tenha influência sobre suas operações fora da China, incluindo os Estados Unidos. No entanto, a aprovação de uma nova lei pelo Congresso dos EUA, sancionada por Joe Biden, exige que a ByteDance venda sua operação do TikTok no país. A lei entra em vigor em breve e está sendo analisada pela Suprema Corte dos EUA, que tende a manter a validade da norma.
A Bloomberg estimou que as operações do TikTok nos EUA valem entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões. Embora a possibilidade de uma compra por Musk tenha sido discutida, não há clareza sobre como isso ocorreria ou sobre o envolvimento de outros ativos de Musk na transação. Enquanto isso, o futuro do TikTok nos EUA continua sendo um tema central nas relações entre os dois países, com um cenário de incertezas jurídicas e políticas sobre a operação da plataforma.