A China anunciou nesta segunda-feira (13) uma série de medidas para fortalecer o iuan, sua moeda. Entre as ações destacadas estão planos para aumentar as reservas de dólares em Hong Kong e permitir que as empresas contraiam mais empréstimos no exterior. Essas iniciativas têm como objetivo melhorar os fluxos de capital e proporcionar um reforço no valor da moeda chinesa, que tem enfrentado uma queda considerável, principalmente após a eleição de Donald Trump e suas possíveis políticas de tarifas comerciais.
A desvalorização do iuan é atribuída a uma série de fatores, incluindo o fortalecimento do dólar e a baixa nos rendimentos dos títulos chineses. Além disso, o aumento da incerteza sobre futuras barreiras comerciais, caso Trump seja reeleito, tem pressionado ainda mais a moeda. O Banco do Povo da China tem adotado diversas medidas para conter essa queda, incluindo alertas contra especulação no mercado e esforços para aumentar os rendimentos.
Em sua declaração, o presidente do banco central chinês, Pan Gongsheng, mencionou a intenção de aumentar significativamente a proporção das reservas cambiais da China em Hong Kong, embora não tenha fornecido detalhes específicos. Ao mesmo tempo, a instituição busca equilibrar o crescimento econômico com uma política monetária mais flexível, em meio a desafios econômicos internos e externos.